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Huíla: Pais inquietos com greve dos professores


João Francisco, Presidente do Sindicato dos Professores na provincia da Huíla, Angola
João Francisco, Presidente do Sindicato dos Professores na provincia da Huíla, Angola

Sindicato diz que greve vai continuar

A greve de professores na Huíla está a causar inquietação entre os encarregados de educação que apelam ao governo para resolver as reivindicações dos professores.

O sindicato mantem-se firme que a greve vai continuar.


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A paralisação do ensino geral entrou no seu segundo dia Quarta-feira depois do feriado observado nesta Terça-feira consagrado ao dia do herói nacional.
A greve por tempo indeterminado que vigora desde segunda-feira 16 de Setembro está manifestar um cenário de escolas vazias e a ausência visível de batas brancas nas ruas, vestuário que caracteriza os alunos dos estabelecimentos do ensino público.

Preocupados com a greve estão pais e encarregados de educação que vêem nos seus filhos os maiores prejudicados com a paralisação no ensino geral.

O governo, defendem eles, deve com urgência atender o caderno reivindicativo dos professores.

“Os professores fazendo a greve, isto afecta muito as crianças porque elas precisam de estudar para serem alguém no futuro, agora essa grave acho que está mesmo mal,” disse Luísa Gaspar.

“ Neste caso aconselho o governo que faça qualquer coisa que resolva os problemas dos professores para que eles deixem de fazer a greve porque é mesmo prejudicial,” acrescentou

Já José Augusto disse que “como pai e encarregado de educação não gostamos da greve e apelo ao governo que resolva o problema dos professores para que as crianças continuem a estudar”.

O silêncio do executivo caracteriza o período de greve no ensino geral.
O sindicato de professores compreende a inquietação de pais e encarregados de educação, mas é de opinião que a greve só acontece porque a entidade patronal viola alguns pressupostos legais.

João Francisco o homem forte do sindicato dos professores na Huíla, defende a moralização da classe que passa pela melhoria das condições de trabalho.

“Quem é penalizado quando o professor tem um salário magro são as famílias e são essas famílias que constituem o número de alunos que nós temos,” disse.

“Muitos dos tais pais e encarregados de educação também são professores, estão nestas condições. Logo não podemos pensar em criar as condições para a criança sem olhar para as condições do próprio pai,” acrescentou
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