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Direitos humanos dividem activistas e MPLA


Assinala-se amanhã, 10 de Dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Em Angola, analistas e políticos divergem-se sobre o estado dos direitos humanos no país.

A situação dos direitos humanos em Angola tem sido criticada em relatórios nacionais e internacionais.

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A sociedade civil e partidos da oposição também têm criticado as greves violações de direitos humanos, enquanto o MPLA minimiza as criticas e afirma ter recebido luz verde da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas.

Para Domingos da Cruz, escritor e jornalista, a situação dos direitos humanos contínua débil. “Em minha opinião não me parece que estejamos bem e os relatórios internacionais provam isso”, afirma.

Já Mbanza Hanza, professor e activista cívico dos direitos humanos, considera que Angola anda mal aos olhos da comunidade internacional. “É uma aberração que a ONU fecha os olhos e convide Angola para o Conselho de Segurança, são todos contra nós, porque o petróleo continua a falar mais alto”, disse.

Entretanto, Norberto Garcia, porta-voz do comité provincial do MPLA em Luanda afirma que os direitos humanos estão cada vez mais protegidos.

“A situação dos direitos humanos em Angola vai se transformando cada vez melhor, se ontem era mais preocupante, cada vez é menos preocupante”, reiterou.

Garcia diz discordar da opinião de que as autoridades angolanas têm violado os direitos humanos e diz que falta mais autoridade às autoridades.

“A nossa policia em Luanda precisa de ter mais autoridade, não confundam autoridade com a arrogância, mas as autoridades angolanas precisam de ter mais autoridade para resolver certos problemas que o país tem”, concluiu Norberto Garcia sobre a situação dos direitos humanos em Angola.

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